Pacientes do CAPS desenvolvem atividades física e arte
As oficinas têm como objetivo a integração social, o desenvolvimento de diversas habilidades, proporciona troca de experiências e socialização, como também a restauração da aprendizagem.
Publicado em 22/08/2019 14:04 - Atualizado em 22/08/2019 14:52
O Centro de Apoio Psicossocial - CAPS - é um serviço comunitário que desenvolve ações de apoio e cuidado para com pessoas que sofrem transtornos mentais, especialmente os severos e persistentes. Entre as ações desenvolvidas estão as atividades física e as oficinas de artesanato. É um trabalho em que os pacientes recebem atenção e cuidado por parte dos profissionais Fernando Mendes (atividade física) e Maria de Fátima (artesanato) a fim de obterem melhoria em seu quadro e, ao mesmo tempo, desenvolverem suas habilidades.
As oficinas têm como objetivo a integração social, o desenvolvimento de diversas habilidades, proporciona troca de
experiências e socialização, como também a restauração da aprendizagem. Segundo o Coordenador de Atenção Secundária, Artur Prado de Freitas, tanto as oficinas quanto as atividades física contribuem para a melhoria da autoestima do paciente quando ele observa a evolução positiva de seu quadro.
Esporte no Caps
Às segundas, quartas e quintas, à tarde, e terças e sextas pela manhã, acontecem as atividades de alongamento, ginástica, dança, esportes coletivos, circuito de agilidade, jogos e brincadeiras. Essas atividades contribuem para a melhoria na coordenação motora e cognitiva, como também melhora o bem-estar físico, mental e social, além de proporcionar momentos de lazer e interação entre os pacientes. O educador físico Fernando Mendes diz que os pacientes gostam e participam das atividades com muita vontade. "A atividade física contribui de forma significativa para redução da ansiedade em qualquer pessoa e, para eles, esse trabalho é ainda mais positivo", explica.
Arteterapia
As oficinas terapêuticas são desenvolvidas de segunda a sexta, conforme demanda dos pacientes. São diversas atividades, entre elas, o artesanato. A artesã Maria de Fátima é responsável pela oficina e conta que o processo de criação e o resultado do que vêem faz com que os pacientes saiam de um estado de tristeza e depressão. "Quando eles observam do que são capazes de fazer, quando se sentem produtivos, abre-se um mundo novo para eles que irão aos poucos se socializando mais e, muitas vezes, se engajando na atividade que aprenderam no Caps", conta.
por DCM