Censo 2022: continua baixo o número de pessoas recenseadas
É de suma importância que os moradores respondam o questionário
Publicado em 03/01/2023 15:04
No dia 28 de dezembro de 2022, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) divulgou uma prévia do número de habitantes em Viçosa estimado em 85.119 pessoas. Porém, estes números não retratam a atual realidade, pois até o momento, os dados coletados são de 67 mil habitantes, bem inferior ao registrado no Censo Demográfico de 2010, 12 anos atrás, que foi de 72 mil habitantes.
Segundo a técnica de Informações Geográficas e Estatísticas do IBGE e coordenadora de Área do Censo Demográfico de Viçosa e Região, Lara Lúcia da Silva, uma das principais dificuldades apontadas pelos recenseadores foi a falta de conscientização da população em relação à importância do Censo Demográfico para o município. De acordo com eles, as pessoas se recusam a prestar a informação e acabam impactando negativamente no trabalho de coleta e consequentemente na geração de dados de qualidade para o município. “Pedimos, encarecidamente, aos moradores de Viçosa, que ainda não responderam ao Censo, que entrem em contato conosco pelo número 31 9 7355-1533 e diga que deseja responder ao Censo”, conclama a coordenadora.
É importante ressaltar que os dados coletados pelos recenseadores são sigilosos e não existe cruzamento deles entre o IBGE e outros órgãos. De acordo com a Lei 5.534 de 14 de novembro de 1968, as informações prestadas têm caráter sigiloso, sendo usadas, exclusivamente, para fins estatísticos, e não podem ser objeto de certidão, nem, em hipótese alguma, servir de prova em processo administrativo, fiscal ou judicial. Sendo assim, de acordo com o IBGE, o cidadão pode responder ao Censo Demográfico sem receio de ter seus dados divulgados de forma individualizada.
Lara Lúcia ressalta que novos números (valor real coletado) serão divulgados pelo IBGE no próximo dia 31 de janeiro e caso não seja atingido o número de habitantes do Censo de 2010 (72 mil habitantes) Viçosa corre sério risco de perder milhões de reais do Fundo de Participação Municipal (FPM), verba do governo estadual para que os municípios invistam nas áreas da educação e saúde.
por DCM